Barrinha MaynaBaby

quarta-feira, 15 de março de 2017

SORRIA! ASSIM NÃO TERÁ QUE EXPLICAR SUA DOR!!!


não me chame de anjo
sou um anjo caído..



Do que você tem medo?
Da minha mente?
Eu não vou surtar... 
Eu sinto dor, muita dor! 
Dor emocional tão forte que preciso de uma dor física maior para distrair a mente.
Sim eu faço tratamento tomo medicação e posso conversar com você sobre Psicofobia.

Antigamente eu descarregava no cigarro ou na bebida.
Parei de fumar e não posso beber devido ao tratamento.
Também não vou viver bêbada por aí.
Como não vou tentar suicídio novamente.
De alguma forma preciso diminuir a pressão e a dor da minha mente.
Tenho depressão, toc e distúrbio de ansiedade.
Eu tenho medo de mim mesma
Como você pode julgar uma dor que nunca sentiu?
Não sei mais controlar o que sinto mas sei esconder
Sofri um assalto onde estive quatro horas sob pressão, tive perdas irreparáveis. Depois fui gravemente espancada. É difícil lembrar...


VOCÊ QUE NÃO SABE DE NADA!
NÃO FAÇA JULGAMENTOS.
NÃO SABE O QUANTO EU SOFRI 
O QUANTO AGUENTEI E FINGI QUE ESTAVA TUDO BEM
NÃO SABE QUANTAS LÁGRIMAS 
SE ESCONDEM NO MEU SORRISO.
DESCONHECE A AMPLITUDE DA DOR NA MINHA ALMA.



 Eu não tenho baixa auto estima.
Eu sinto dores dentro da minha alma.
Se não pode me amar e ajudar não julgue;
não diga absolutamente nada.


Vi pessoas me deixando quando eu mais precisava.
Eu faço as pessoas felizes, mesmo me sentindo tão assim
existem coisas sobre mim que prefiro que ninguém saiba
Tenho muita dificuldade de falar sobre sentimento.
E quando a coisa estiver muito ruim, sempre vou dizer que está tudo bem e sorrir. Porque na verdade ninguém se importa.
Ou não te machucaria.



Você não sabe e não entende
Encontrei uma forma de substituir uma dor emocional por uma dor física. Isso me alivia.
Distrai a minha mente.
Faz com que eu me sinta melhor e não cometa coisas piores.
A dor física não é nada comparada a dor da alma.
Carrego meu corpo bem menos ferido que minha alma.




auto mutilação é uma dor que sentimos por dentro e precisa ser exteriorizada. Nosso espírito sangra literalmente. É o sentimento de culpa por algo que não fiz.  É mentir o tempo todo dizendo que está tudo bem. Quando você sente que a única pessoa que poderia te ajudar é justamente aquela que você não pode ter.
Preste bem atenção:
CULPA, ARREPENDIMENTO, AMOR E PERDÃO
Há dez amos atrás estava saindo do meu trabalho pela manhã (eu largava as 7 da manhã) e como de costume passei no banco para sacar o pagamento. Ao sair do banco fio abordada por um homem que me abraçou como se não me visse há nos, falou no meu ouvido que estava armado, mostrou o comparsa na outra calçada e abraçado a mim seguimos. Ainda fiquei com as pernas moles, passei mal e ele me socorreu como um velho amigo.
Naquele momento  passei por 4 horas de inferno onde ele em poder do meu celular e agenda passou a ameaçar minha filha e familia se não fizesse tudo que ele pedisse.
Limpei minhas 3 contas, peguei um empréstimo passei os piores momento da minha vida sendo acariciada, apalpada por ele e ainda sob ameaça de estupro que não aconteceu.
Lembro que ele me deixou em um lugar que nunca vou me lembrar em Santa Cruz sem absolutamente nada, confusa e com medo.
Dei queixa em delegacia, suspendi meus cartões mudei minha filha de escola, mudei de emprego mas não sentia absolutamente nada, nenhum sentimento em relação ao ocorrido. Foi como se minha mente bloqueasse.
Continuei trabalhando de madrugada e conheci um homem pela sala de bate papo. Trocamos msn e conversávamos quase todos os dias, me encantei por ele e confesso que com o passar do tempo me sentia apaixonada.
Aí começaram os problemas.
Em casa ninguém sabia do assalto, a não ser minha madrasta que também sabia desse homem que eu acabara de conhecer. No entanto ela estava tentando um jogo sujo comigo para que eu entrasse na justiça para mudar minha certidão de nascimento, pois eu era adotada pela minha avó paterna e assinasse um documento abrindo mão de um terreno de herança.
Não fiz uma coisa nem outra, mas ela percebeu que comecei a demonstrar problemas de trauma devido ao assalto e começou a me influenciar e amedrontar que este homem que eu acabara de conhecer poderia ser um perigo igual ou pior aos sequestradores. Pois era uma época que existiam muitos golpes pela internet.
Assustada conversava com ele mas comecei a ter reservas e achar que ele poderia tramar algo contra mim. Cheguei a desmarcar encontros e agir de forma fria, outras, inconvenientes outras invasivas para "investigar" se ele não era um bandido ou coisa parecida.
Eu estava cada vez mais confusa, gostava dele, tinha lembranças intrusivas do assalto e dos caras ameaçando abusar se mim e a madrasta cheia de maldade incentivava meu medo e minhas atitudes.
Eu estava cada vez mais doente e não percebia.  Muitas vezes dormi em baixo da cama, com o armário encostado na porta e janela, verificava mais de 20 vezes se a casa estava trancada, tomava banho durante duas horas e muitas vezes cheguei a me ferir de tanto esfregar nos locais onde havia sido tocada.
E o meu paquera era ameaçador, eu sentia desejo, paixão e medo absurdo.
Saímos, aconteceu um afastamento e minha madrasta incendiou afirmando que estava certa que era um tarado que agora eu deveria tomar cuidado e PIREI LITERALMENTE. Comecei a perseguir o cara, que eu não entendia muito o que estava acontecendo e estava apaixonada,
Fui orientada por uma amiga desta pessoa má a criar um blog e uma página no site não saia com ele.
Eu estava louca, doente e agindo como uma idiota. Fiz tudo isso, ela me cedeu materiais particulares sobre ele e postei, até para a justiça com processo contra ele eu fui. Nesse período era perto do Natal e tive um surto de ansiedade em Madureira onde fiquei internada e iniciei um tratamento psiquiátrico onde foi diagnosticado o trauma após o assalto, depressão profunda, transtorno obsessivo compulsivo e síndrome de ansiedade grave. Deletei imediatamente o blog no entanto não consegui retirar a página do site do ar. PORQUE A MALDITA HAVIA TROCADO MINHA SENHA DE ACESSO.  E dessa forma eu não tinha como retirar o maldito texto. Também o blog havia sido clonado e alterado com mentiras e assuntos desnecessários.
A culpa me perseguia e tudo que eu conseguia fazer era pensar na vergonha que sentia, pois em estado normal eu jamais teria feito nada daquilo.
Tentei de todas as formas retirar o blog, mas não consegui. Comecei a receber críticas da mesma forma que fiz amigos e recebi elogios pela coragem, MAS RECOBRANDO OS MEUS SENTIDO PERCEBI QUE HAVIA DESTRUÍDO UMA POSSÍVEL RELAÇÃO COMO UM HOMEM QUE EU ADMIRAVA E GOSTAVA, NEM AMIZADE PODERIA ACONTECER.
Destruída, triste, envergonhada  me isolei das pessoas, tentava de todas as formas deletar o blog falso, tentava uma aproximação dele para pedir desculpas e é lógico que ele ferido e exposto não aceitou. Tentei suicídio. Deixei uma carta falando dos meus sentimentos confusos no computador, bebi o quanto podia para criar coragem e tentei pular a janela. Mas estava muito bêbada o que consegui foi um coma alcoólico, eu não consegui alcançar a janela.
Deixei o hospital, continuei o tratamento e o sentimento de culpa começou a dilacerar minha alma por dentro. Eu gostava dele, em uma terapia de regressão descobri um amor mal correspondido no passado e quebrando o véu veio à tona com todas as forças e minha  culpa somente crescia.
Comecei a me automutilar ( coisa que eu fiz durante um tempo na adolescência quando era sacaneada na escola por ser feia e magra). Na mocidade este costume somente parou quando me tornei modelo e manequim, trabalhando durante muitos anos para inúmeras grifes, desfiles, programas de tv e encartes...
Desta vez não era minha auto estima que estava abalada. Era um possível amor ou uma grande amizade que eu havia destruído. Eu sinto culpa e me auto mutilar  é a única forma de não tentar outro suicídio. Passaram 10 anos, tempo demais eu sentindo culpa e me punindo. Eu precisava do perdão dele e nunca consegui me perdoar. Até hoje... Passou tempo demais eu não sei como parar.
Da mesma forma que ás vezes não consigo sentir nenhum sentimento e a solidão e vazio tomam conta de mim, é quando a dor é tão superior ao que posso suportar que preciso dos cortes, do sangue quente escorrendo para sentir que estou viva. A dor da carne disfarça a mente da dor do espírito. Nem se compara, mas disfarça.
Eu escondo os cortes há 10 longos anos cuidadosamente. Mas agora já não sei onde vai parar e preciso de ajuda. Como eu disse passou tempo demais.
















Pronto! Me sinto melhor agora....
MAS ISSO NÃO É CERTO
NUNCA FAÇA SEU PRIMEIRO CORTE!
Você perde o controle e não consegue mais parar...


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